O Internacional tentou. Até foi melhor nos primeiros minutos de partida, apesar de não ter marcado o gol. Mas diria que esse gol não saiu porque a situação não permitia. Porque o Athlético estava pronto para conquistar mais um título inédito e se consolidar ainda mais no cenário nacional.
O Rubro-negro suportou a pressão nos primeiros minutos, fez um ataque fatal e abriu o marcador. Soube se fechar e aproveitar a falta de ideias do Internacional. Em nenhum momento, para quem não estava emocionalmente envolvido com o jogo, se teve dúvidas de que a taça iria para a Baixada.
A abertura do placar, aos 24 minutos, ilustra todo o andamento da partida. Diria que a resume melhor que o gol de Rony na jogadaça de Marcelo Cirino, destacada em todos os portais e jornais. A arrancada de Rony, melhor do jogo; o toque consciente de Marco Ruben; a tranquilidade de Léo Cittadini. Perfeito.
Cirúrgico como o técnico Tiago Nunes; como o planejamento que foi feito; como o Furacão nessa Copa do Brasil e como a defesa na segunda etapa.
Foram cinco finalizações. Duas de Wellington Silva, uma de Cuesta, uma com Guerrero… Nenhuma muito perigosa. E, depois dos 20 minutos, a inspiração foi ainda menor. Apenas um chute. Em 53 minutos, o Colorado não conseguiu criar a grande oportunidade para virar, e o título parecia questão de tempo. E era.
Com o jogo bonito que encanta o Brasil, o Athlético fechou a competição. Marcelo Cirino passou por dois marcadores com um toque entre as pernas de Edenilson; carregou, deu um corte em Lindoso e rolou para Rony, com tranquilidade, devastar o Beira Rio e mandar para casa a torcida alvirrubra.
Mais projeção nacional, 52 milhões no caixa e um título que seus rivais locais não têm. O vermelho e preto domina mais do que nunca em Curitiba. E as conquistas, que no início da década parecia que ficariam no Alto da Glória, encontraram seu lugar no Caldeirão da Baixada.
