O fundo emergencial que será pago aos tenistas durante o período sem torneios está sendo discutido pela ATP e a WTA. Porém, o site especializado em tênis Open Court divulgou alguns detalhes dessas negociações, republicadas no Surto Olímpico.
Primeiro, a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) e a Associação de Tênis Feminino (WTA) distribuirão valores diferentes e com critérios diferentes. A WTA deverá distribuir US$10.400 por atleta, quantia a ser paga em duas parcelas.
Terão direito ao auxilio jogadoras entre as 500 primeiras do ranking mundial de simples e as duplistas entre as 175 primeiras. Atletas de simples e de duplas recebem o mesmo valor.
Além disso, as tenistas devem ter participado de pelo menos 6 torneios entre março de 2019 e março de 2020 (um deles sendo grand slam), terem recebido menos de US$350 mil no último ano, US$1,4 milhões nos últimos quatro anos ou US$3,5 milhões em toda a carreira.
Já a ATP determina um pagamento em duas parcelas de US$4325 para tenistas entre as posições 101 e 500 do ranking de simples e duas parcelas de US$2165 para duplistas entre #51 e #175 do ranking.
Não recebem os valores jogadores que ganharam US$250 mil nos últimos 12 meses ou US$1 milhão nos últimos quatro anos, além de atletas suspensos.
O Open Court ainda diz que a ATP estaria avaliando utilizar o dinheiro dos torneios Challenger já cancelados para reaplicar no fundo emergencial do tênis. Também o dinheiro que seria utilizado para a transmissão desses torneios deve ser reaplicado, o que acrescentaria mais de US$1 milhão ao fundo.