Nesta quinta-feira (3), a partir das 19h, na sede da APP Sindicato (Avenida Iguaçu, 880, bairro Rebouças, Curitiba) será realizada a premiação dos vencedores do 22.º Prêmio Sangue Novo de Jornalismo. Foram 626 trabalhos inscritos, um recorde, superando em pouco mais de 70 trabalhos inscritos na edição do ano passado.
Algumas novidades foram trazidas para a edição deste ano, como explica a diretora de cultura do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR), Silvia Valim. “Quisemos inovar em alguns aspectos, como reformular o site, trazer vídeos de alguns jurados com dicas para os inscritos, criar memes para dialogar com o estudante e antecipar finalistas do prêmio. A lista, aliás, foi divulgada no Coletivo ChegaJunto – um espaço criado para aproximar ainda mais os acadêmicos de jornalismo, professores e o Sindicato. Tudo isso foi pensado para que o estudante entenda as ações da entidade e se sinta representado pelo SindijorPR”, conta.
Valim comenta ainda que todas as categorias terão prêmios para os três primeiros colocados. “A exemplo do ano passado, novamente mantemos troféus para os primeiros, segundos e terceiros lugares. É uma forma de valorizar também aqueles que tiveram um ótimo desempenho, mas que acabaram sendo superados”.
Universidades aderiram maciçamente
Um detalhe que chamou a atenção do 22.º Prêmio Sangue Novo de Jornalismo foi o fato de que todos os 17 cursos de jornalismo no Paraná enviaram ao menos um trabalho para o prêmio.
O campeão de inscritos foi novamente a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), que trouxe para o Sangue Novo 128 trabalhos. Em seguida, vem o Centro Universitário Internacional (Uninter), com 108 projetos. Fechando os três primeiros lugares, temos a Universidade Positivo (UP), com 89 inscrições.
O interior do Estado também fez bonito. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) trouxe para o Sangue Novo 45 trabalhos, seguido de perto pela Faculdade Santa Amélia, também de Ponta Grossa (30), e da Universidade do Centro Oeste, de Guarapuava (28).
“É importante frisar que o Sangue Novo não trata apenas das universidades da capital. O interior sempre vem forte, conquistando vários prêmios ao longo dos anos. Sempre ficamos felizes em ver que o pessoal vem em peso participar da premiação”, enfatiza o diretor-presidente do SindijorPR, Gustavo Vidal.
Trabalhos excluídos
Para não dizer que tudo foram flores no Sangue Novo, a comissão julgadora do prêmio encontrou diversos projetos que precisaram ser eliminados da competição por não seguirem as regras do regulamento.
A diretora financeira do SindijorPR, Maigue Gueths, que fez parte da comissão organizadora do Sangue Novo, explica que a falta de atenção dos estudantes acabou custando caro. “É uma pena ter que eliminar trabalhos por conta de deslizes. Era falta de paper, link quebrado, formulário preenchido incorretamente, entre outros problemas. O projeto até poderia ser bom, interessante, mas somos rígidos quanto às regras e não tivemos alternativa a não ser excluí-los”, afirma.
Junto com o Sangue Novo, o evento terá lançamento de livros e ainda a solicitação da carteira da imprensa universitária na barraca da pré-sindicalização.
Fonte: SindijorPr