Ciclo Slow
O movimento jovem do Slow Food no Brasil*
Com Bernadete Brandão e Gabriela Bonilha
Quais os pratos que fazem parte do seu DNA? Que sabor faz parte da tua memória afetiva?
E… será que você consegue reproduzir este sabor desde o tempo de infância até os dias de hoje?
Uma das preocupações do movimento Slow Food é o resgate de sabores, e a memória dos gastrônomos é como um banco ou biblioteca histórica para trazer a tona a cultura e tradição na consciência da sensorialidade para evitar perdas de cultura gastronômica no futuro. Feiras de sabores com degustação para treinamento das nossas crianças e jovens sustenta a o ‘sabor e o saber’ e ao mesmo tempo, mantém o know-how, tão importante código de comunidades regionais. O alimento é um dos elementos chaves, que tenha boa proveniência, qualidade, nutrientes e sobretudo, a manutenção das características de origem.
Outro objetivo é a de evitar o desperdício de alimento no processo de plantio, colheita, distribuição e uso. Pra mim foi um grande prazer participar de um evento chamado Xepa Day, em 2017, no espaço do MON – Museu Oscar Niemayer com mais de 20 chef’s e gastrônomos da cidade de Curitiba. A xepa é o uso de alimentos ‘batidos ou com anomalias’, dos quais é possível extrair os mesmos sabores que os alimentos ‘normais’. O slow é social!
Nesta semana vamos falar com a Gabriela Bonilha, que é publicitária, com especialização em narrativas visuais. Atua profissionalmente na área de comunicação. Membro do Slow Food desde 2014, hoje é coordenadora da Rede Jovem do Slow Food Brasil e conselheira consultiva do Slow Food Brasil. Atua em diversas frentes do movimento especialmente na comunicação.
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