Pães, pizzas e doces feitos artesanalmente com os melhores ingredientes para garantir o sabor e nutrição, feitos com fermento natural. No Slow Food há uma educação dos sentidos, dos sabores: laboratório do gosto. Pense em pessoas que perderam a memória do prazer pelo paladar. Como fazer para regenerar os sentidos e desenvolver a crítica?
É assim que surgiram as feiras populares Salonne del Gusto, na Itália, França e Inglaterra. Segundo Carlo Petrini em seu livro “Slow Food, princípios de uma nova gastronomia”, onde descreve a importância da educação gastronômica, alimentar ao gosto, elevando a degustação a um nível científico e valorizando os produtores a um resgate de fazer e saber. Nesta semana, vamos conversar com André Santi, que vivenciou este movimento e criou um lugar para se saborear. Prêmio Bom Gourmet em setembro, são favoritos no percurso slow da cidade.
André Santi
Geógrafo de formação, cozinheiro, padeiro e sócio fundador da Fábrika Pães. Numa viagem a Londres Inglaterra, em busca de aprofundar os estudos em fotografia, foi parar numa cozinha profissional para ajudar nos custos da viagem. Acabou não saindo mais. Depois de experimentar diversos tipos de cozinhas, de hotéis 5 estrelas á restaurante Michelin, o que marcou mesmo o estilo que seguiria foi o período que morou na Italia, e trabalhou em fazendas produtoras de queijo de cabra e ovelha, onde pode ampliar sua conexão com o alimento. De volta ao Brasil em 21014, trabalha desde então, com pães de fermentação natural, quando montou junto com sua Sócia Juliana de Barros a Fábrika Pães.
Produção e apresentação: Bernadete Brandão
