Com muita festa e samba no pé, Curitiba escolheu na noite desta sexta-feira (14/2) o cortejo real do Carnaval 2025. A bateria Garra de Águia, da escola Acadêmicos da Realeza, embalou o evento, que reuniu um grande público no Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem.
O Rei Momo eleito foi Roberto Rosa Júnior, acompanhado da Rainha Patrícia Vanessa Raimundo e das princesas Érica dos Santos Silva e Brinsan Ferreira N’atchala. Eles terão a missão de animar os ensaios das 10 escolas de samba que desfilarão na Avenida Marechal Deodoro nos dias 1º e 2 de março, além de outras atividades do calendário oficial da cidade.
O presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marino Galvão Júnior, destacou a importância da festa para a cultura e a economia local:
“O Carnaval de Curitiba tem uma tradição muito bonita, de origem popular e que vem crescendo a cada ano. O evento, que é um patrimônio cultural do povo, também movimenta o comércio, especialmente os ambulantes, e com o apoio da Prefeitura e do Legislativo Municipal, está mais organizado e mais forte.”
A disputa contou com 10 candidatos, avaliados por um júri formado por profissionais de diferentes áreas culturais, que analisaram critérios como expressão, simpatia e a arte do samba. Entre os presentes estavam os vereadores Serginho do Posto e Ângelo Vanhoni, a secretária da Mulher e Igualdade Étnico-racial, Marli Teixeira, e o presidente do Instituto Municipal de Turismo, José Luiz Velloso.
A tradição do cortejo real
O Rei Momo tem origem na mitologia grega, onde era considerado o deus da sátira, do riso e da folia. A figura ganhou destaque nos carnavais brasileiros a partir da década de 1930, tornando-se o símbolo oficial da festa e responsável por conduzir a animação dos foliões. Além do Rei Momo, o cortejo real inclui a Rainha do Carnaval e suas princesas, figuras tradicionais que representam a alegria e a energia da festividade.
Foto: Cido Marques/FCC
