Convidamos a todos e todas para o lançamento dos livros “Iara”, de Susan Blum e “As rugas de Tarta” e “O sumiço do sol”, de Ricardo Corona, todos publicados pela Editora Medusa
As três histórias têm em comum a curiosidade científica e cultural trazidos para uma literatura que privilegia a imaginação.”Iara”, de Susan Blum, apresenta personagens oriundos do folclore brasileiro. A personagem Iara narra suas vivências a partir do instante em que é chamada por seus pais a sair do rio para aprender a respirar fora da água e encantar. Ela sente medo desta transição, de não saber respirar e foge para o mar, conhecendo outros personagens que lhe aconselham a ficar escondida, exceto a baleia, que a ensina a respirar fora da água. A história trabalha com a superação de limites.
“As rugas de Tarta”, de Ricardo Corona, é uma versão ampliada de um pequeno conto infantojuvenil, escrito em 2002, especialmente para a Folhinha de S. Paulo. O narrador da história é um menino com seus pensamentos inspirados na sua amizade com uma tartaruga de estimação, a Tarta. Ele interpreta os desenhos do casco da amiga tartaruga como se fossem desenhos que demonstram saudades que ela sente pelos dinossauros, já que as tartarugas são animais pré-históricos. O texto é poético e faz a palavra “saudade” tocar fundo em assuntos científicos, “filosóficos” e, sobretudo, imaginativos.
“O sumiço do sol”, também de Ricardo Corona é uma 2ª. edição.O narrador é oculto e apresenta os personagens Sol, Lua, Meteoro, todas as estrelas, em especial as Três-Marias e as da constelação Alfa de Centauros. Do dia para a noite, o Sol sumiu do céu. Foram noites e noites sem dias. Só descobrimos onde o Sol estava, graças a esperteza da Lua, do Meteoro e das estrelas. Ficamos sabendo que o Sol, ao sumir do céu, queria dar um susto na humanidade. Um susto que seria um aviso para que o homem parasse de destruir a camada de ozônio porque ele não queria se tornar uma ameaça, provocando, entre outras consequências, o aquecimento global. Com base na astronomia, “O sumiço do sol”, é uma história que vê o céu como uma tela de cinema, cujo filme é também um alerta sobre a destruição da natureza.
