MAIS AINDA: RAÇA, CLASSE E POLÍTICAS PÚBLICAS – 02/10/2021

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Passamos da marca dos 597 mil mortos pela COVID 19, enquanto vemos desvelar os verdadeiros interesses que estavam por trás do negacionismo e das intervenções como os tratamentos precoce.

A política de morte adotada pelo Estado fica cada vez mais nítida, ditando quem pode viver e quem deve morrer, como nos ensina Achille Mbembe.

A necropolítica esta presente nas políticas públicas, assim como, na falta ou no não cumprimento delas, na resistência e no ataque às cotas de ações afirmativas, na educação como um todo, na violência do Estado e na sociedade estruturada pelo racismo. E o que a psicanálise, historicamente e ainda hoje, majoritariamente branca e elitista tem com isso? Qual a implicação dos psicanalistas nesse debate?

Uma conversa com Tahiane Catarino Libório – Estudante de graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Membro do coletivo Ocupação Psicanalítica e estagiária do projeto de pesquisa Sonhos Confinados; Andréa Maris Campos Guerra – Psicanalista e Professora no Departamento e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais, onde coordena o Núcleo PSILACS. Doutora em Teoria Psicanalítica (UFRJ) com Estudos Aprofundados em Rennes 2 (França). Professora visitante na França, Bélgica e Colômbia. Membro-fundador da Rede Internacional RICA de investigação em Psicanalise e Criminologia, do GT Psicanalise, Clínica e Política da Associação Nacional de Pesquisa em Psicologia (ANPEPP), da Rede Interamericana de Pesquisa e Psicanálise e Política (REDIPPOL) e do Coletivo Amarrações. Autora de diversos livros e artigos; Paulo Bueno – Psicanalista, mestre e doutor em Psicologia Social (PUC-SP). Pesquisador do Núcleo Psicanálise e Sociedade. Docente do Instituto Gerar. Colunista do blog Papo de Mãe/UOL;

Kwame Yonatan – Psicólogo pela Unesp- Assis, com mestrado na mesma instituição. Capoerista do grupo Angoleiros do sertão. Pai da Kalihe Harumi. Possui três livros publicados:”Transverso”, “Nasce um desejo”, “Feliz para sempre?”. Em 2018, ganhou o prêmio “Jonathas Salathiel”, promovido pelo CRP-SP. Tem experiência profissional em políticas públicas. Foi supervisor institucional de profissionais do Sus e do Suas. Atualmente, compõe o coletivo Margens Clínicas, grupo de psicanalistas e psicólogas que atuam no enfrentamento à violência de Estado, é um dos articuladores do projeto “Aquilombamento nas Margens”, atua como supervisor, psicanalista e doutorando do Núcleo de subjetividade da PUC-SP e é professor do Instituto Gerar.

Medição Patrizia Corsetto e Michele Borges

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