Uma pesquisa realizada em 2024 pela Fundação Itaú revelou que 61% das pessoas concordam plenamente que programas culturais são eficazes para reduzir o estresse, melhorar a saúde e elevar a qualidade de vida. Além disso, 58% dos entrevistados acreditam que esses programas contribuem para melhorar os relacionamentos familiares, enquanto 57% afirmam que eles transcendem o entretenimento, proporcionando benefícios significativos à saúde emocional e mental.
A pesquisa destacou que 54% dos participantes consideram atividades culturais como a principal fonte de bem-estar na rotina moderna. Entre as preferências, o cinema lidera, com 18%, seguido por shows (15%) e teatro (12%).
No Brasil, iniciativas culturais como a Fundação Sálua Daura de Arte e Cultura (FADA), em Três Marias, Minas Gerais, têm se tornado exemplos de como a arte pode transformar vidas. Há 24 anos, a FADA oferece oficinas artísticas e eventos culturais, funcionando como um espaço de autodescoberta e inclusão.
Zackia Daura, fundadora da instituição, destaca que a motivação para criar a Fundação veio da carência de alternativas culturais na cidade, além do aumento de casos de depressão e dependência química. “A arte tem um poder transformador e curador. Criamos um espaço inclusivo e democrático, onde crianças e jovens podem se expressar e se descobrir por meio da música, dança, teatro, artes plásticas e literatura”, explica Zackia.
Desde sua fundação, a FADA já impactou mais de 10 mil pessoas, promovendo mudanças visíveis no ambiente familiar, escolar e social. A instituição demonstra que, quando integradas à vida cotidiana, as expressões artísticas têm o potencial de elevar a autoestima, melhorar o humor e proporcionar um novo olhar sobre a vida.